domingo, 22 de julho de 2012

Por Falar em Amor...


O que falar sobre o amor sem cair na vala comum?
Falar de amor parece ser o tema mais fácil, que qualquer um pode discorrer. Afinal, cada qual tem seu sentimento único sobre o qual pode teorizar.
Mas ultimamente vem amadurecendo em mim a ideia do amor que não é mero sentimentalismo. Todos falam sobre sentir amor, fazer amor é entrelaçar os corpos.
Não é só isso. Não pode ser. Se for, é pouco. Entendo amor como algo que vai muito além desta mesmice que é descrita há séculos. Amor é aquilo que nos faz continuar ao lado da pessoa mesmo quando sentimento se esvai. Amor é aquilo que te faz perdoar o outro mesmo quando você está certa e o outro está errado. Amor é aquilo que te move a erguer os braços e ajudar aquele que nada tem para te dar em troca. Amor é aquilo que te faz enfrentar o medo e estender a mão ao mendigo deitado na calçada. Amor é aquilo que desperta em você o desejo do autosacrifício em benefício do outro.
Ter determinados sentimentos bons em relação ao outro não é amor. O amor leva à ação. O amor não é dado como recompensa porque o outro foi bonzinho ou porque ele nos faz feliz. O que damos em troca por merecimento é gratidão. O amor não demanda merecimento. Ele é incondicional e imerecido.
Quando ainda não me havia sido revelado tal amor, cheguei a dizer sobre alguém: “fulano não é amável”. Eu achava que ele não era digno de meu amor. Mas hoje sei que ninguém o é. Nem mesmo eu sou digna de ser amada. Não porque sou uma pessoa má. Até que sou bem legalzinha, sem falsa modéstia. Mas isso não me dá o direito de ser amada por ninguém.
Mas há algumas pessoas que estão ao meu lado, que me ajudam, que estendem a mão, que fazem questão de demonstrar boas maneiras para comigo, mesmo conhecendo meus pontos fracos e meus defeitos. O que faz estas pessoas quererem continuar ao meu lado mesmo conhecendo meu lado feio? O amor.
A partir disso eu percebo que tenho amado pouco. Tem sido fácil amar meu marido e filho porque além de eu querer amá-los, eles são maravilhosos para mim. Mas eu tenho amado pouco aqueles que nada me oferecem. Nos termos descritos acima, chego à conclusão que não tenho amado ninguém. 
Amor não é sentimento, é decisão. Decidir amar alguém nos leva à ação. Amor sem ação não é amor. É sentimentalismo barato. Falar de amor é fácil. Demonstrar amor em atos é outra história.
A bíblia diz que Deus amou o homem. E o que Ele fez a seguir? Resgatou-o da vida de escravidão do pecado no qual o homem vivia. Em Jesus, Deus morreu para libertar aqueles à quem Ele amou.
É somente em Jesus que podemos viver um amor altruísta, um amor de atitudes e não de meras palavras. Eu preciso e quero amar mais. E você? 

Tempo, tempo, tempo...