segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O amor é bondoso

A bondade é o amor em ação. 

Se a paciência é a maneira pela qual o amor reage para minimizar uma circunstância negativa, a bondade é a maneira como o amor age para maximizar uma circunstância positiva. 

A paciência evita o problema; a bondade abençoa. Uma é preventiva, a outra é ativa. 

Estes dois lados do amor são a pedra fundamental onde são construídos muitos dos outros atributos que discutiremos.

O amor lhe faz bondoso, e a bondade lhe torna agradável. Quando você é bom, as pessoas desejam ficar ao seu redor.

Elas veem você como sendo bom com elas e para elas.

A chave bíblica para a importância da bondade é "Não se afastem de ti a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço, escreve-as na tábua do teu coração; assim acharás favor e bom entendimento à vista de Deus e dos homens." (Provérbios 3:3-4)

Pessoas bondosas acham favor aonde quer que vão, até mesmo em casa. Mas a 'bondade' pode parecer um pouco ampla ao ser definida, e principalmente ao ser vivida.

Ela pode ser divida em quatro ingredientes principais: Gentileza; prestabilidade; boa vontade; iniciativa.

É difícil expressar amor quando existe pouca ou nenhuma motivação. 

Mas o amor em sua essência não é baseado em sentimentos.

Pelo contrário, faz parte da natureza do amor ter consideração e ser atencioso, mesmo quando parece não haver recompensa. Você nunca aprenderá a amar até que aprenda a demonstrar bondade.

(O Desafio de amar - 2º dia)

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O Amor é paciente

O amor funciona. 

É o motivador mais poderoso e tem uma profundidade e um significado bem maiores do que a maioria das pessoas pensa.

O amor sempre faz o que é melhor para os outros e tem o poder de nos fortalecer para enfrentar grandes problemas. 

Nascemos com uma sede perpétua de amor. Nosso coração precisa de amor, assim como nossos pulmões precisam de oxigênio. 

O amor muda nossa motivação de vida. Os relacionamentos se tornam significativos com ele. Nenhum casamento é bem sucedido sem amor.

O amor é construído sobre dois pilares que melhor definem o que ele é. Esses pilares são a paciência e a bondade. 

Todas as outras características do amor são extensões desses dois atributos.

E é aqui que começa o seu desafio, com a paciência.
O amor irá lhe inspirar a ser uma pessoa paciente. 

Quando você decide ser paciente, você responde de maneira positiva à uma situação negativa. 

Você é tardio em irar-se. Prefere ter um 'pavio longo' a se irritar facilmente. 

Ao invés de ser impaciente e exigente, o amor lhe ajuda a se acalmar e a transmitir misericórdia aos que estão ao seu redor. 

A paciência traz a calma interior em meio à tempestade exterior.

Ninguém gosta de ter uma pessoa impaciente por perto. Estar próximo de alguém assim faz você reagir com raiva, insensatez e de maneiras lastimáveis. 

A ironia da raiva em uma ação errada está em gerar novos erros por si só. 

A raiva quase nunca torna as coisas melhores. Mas a paciência paralisa o andamento do problema. 

A paciência, mais do que morder a língua, bater a mão na boca, é respirar fundo. 

Ela purifica o ar. Ter paciência é escolher controlar suas emoções ao invés de permitir que elas lhe controlem.

É demonstrar discrição ao invés de pagar mal com mal.

Se o seu cônjuge lhe ofende, você rapidamente revida ou você se controla? 

Você reage com raiva quando lhe tratam injustamente? 

Se a resposta for sim, você está espalhando veneno ao invés de remédio.

A raiva é causada, na maioria das vezes, quando um forte desejo por algo é combinado com a decepção ou tristeza. 

Você não consegue o que quer, então começa a se irritar por dentro. Muitas vezes ela é a reação emocional que resulta das nossas razões egoístas, tolas e más.

Por outro lado, a paciência nos torna sábios. Ela não se apressa em julgar, mas ouve o que a outra pessoa está dizendo. 

Ela espera na entrada enquanto a raiva deseja invadir com violência. "O homem paciente dá prova de grande entendimento, mas o precipitado revela insensatez." (Provérbios: 14:29)

Assim como a falta de paciência fará de seu lar uma zona de guerra, a prática da paciência estimulará a paz e a tranquilidade. 

A paciência é o lugar onde o amor encontra sabedoria. E todo casamento precisa desta combinação para permanecer saudável.

A paciência lhe ajuda a dar ao seu cônjuge o direito de ser humano. A paciência entende que todos falham. 

Quando um erro é cometido, a paciência decide dar mais tempo do que ele (a) precisa para corrigi-lo. 

A paciência lhe capacita a permanecer firme durante os tempos difíceis do seu relacionamento, ao invés de lhe esgotar com as pressões.

Poucos de nós praticam a paciência de forma adequada, e nenhum de nós a pratica naturalmente. 

Mas o homem e a mulher sábios verão a paciência como um ingrediente essencial no casamento. 

Este é um bom ponto de partida para demonstrar o amor verdadeiro.

(O Desafio de Amar - Dia 1)

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O Amor intercede

Não podemos mudar nosso cônjuge. 

Por mais que desejamos, não podemos agir como Deus, alcançar o coração do nosso cônjuge e transformá-lo no que queremos que ele seja. 

Mas é nisso que a maioria dos casais gastam boa parte do seu tempo - querendo mudar seu cônjuge.

A insanidade é conhecida por fazer a mesma coisa sempre e esperar resultados diferentes. 

Mas não é isso que acontece quando tentamos mudar nossa esposa ou nosso marido? É frustração ao nível mais elevado. 

Em algum ponto temos que aceitar que mudar o nosso cônjuge é algo que não podemos fazer. 

Mas aqui está o que podemos fazer. Podemos ser um "sábio fazendeiro'.
Um fazendeiro não tem poder para fazer de uma semente uma colheita frutífera. 
Ele não pode exigir, manipular ou discutir com ela para que gere frutos. 
Mas ele pode plantar a semente em um solo fértil, regar e prover nutrientes, protegê-las das ervas daninhas, e então entregá-la nas mãos de Deus. Milhões de fazendeiros vivem deste processo há séculos. 
Eles sabem que nem todas as sementes germinam. Porém, a maioria crescerá se plantada em solo apropriado e se receber o que precisa.
(...)
O que precisa ser feito é retirar as ervas daninhas do casamento. é preciso nutrir o solo do coração do nosso cônjuge e então, depender de Deus para colher os resultados.

Contudo, não somos capazes de fazer isso sozinhos. 
Precisaremos de algo que é mais poderoso que tudo o que temos. 
E esse algo é a oração eficaz. A oração realmente funciona. É um fenômeno espiritual criado por um Deus ilimitado e poderoso. E ela produz grandes resultados.  (...)

Amado, desejo que lhe vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma. (3ª João 2).

Trecho do Livro "O Desafio de Amar" - 16º Dia

sábado, 12 de outubro de 2013

As críticas no relacionamento

Conviver em harmonia com o cônjuge é tarefa que requer muita força de vontade e disciplina. 

Se deixarmos as coisas correrem soltas, como na filosofia do "deixe a vida me levar", corremos o sério risco de nos magoarmos constantemente e trazer o fim precoce para um relacionamento que poderia ser longo, duradouro, saudável e muito feliz.

Um dos hábitos mais destrutivos que temos é o de criticar o outro ou às atitudes que são contrárias à nossa vontade. 

Crianças que crescem em um ambiente de crítica e cobrança serão adultos exigentes demais e frustrados. 

Com o decorrer do tempo o relacionamento tende a cair na rotina e, se não nos policiarmos, seremos os maiores críticos de nosso cônjuge. 

Isso precisa ser evitado diariamente. Criticar o outro é o mesmo que dizer que você é superior a ele e que faz as coisas de um jeito melhor.
Quando meu marido e eu começamos a namorar fizemos logo um acordo que respeitamos até hoje: não falamos nada um ao outro que não seja para ajudar no crescimento, nem por brincadeira. 
Abolimos de nossa rotina todo o tipo de palavra pejorativa, de crítica, de reprovação. 

Se temos algo a dizer ou alguma brincadeira pra fazer, procuramos fazer com as qualidades, com as virtudes do outro. 

Procuramos agir de modo a enaltecer o outro, elogiando seus méritos e conquistas, jamais humilhando ou o colocando para baixo. 

Posso garantir que esta atitude foi muito acertada e tem nos feito muito bem todos os dias. 

É claro que conversamos sobre nossos defeitos ou sobre o que não gostamos um no outro, mas jamais fazemos isso em frente aos outros, e nem com intenção de ferir. 

É importante escolher as palavras para ter tais diálogos, sabendo que o objetivo da conversa não é ferir o outro e nem acusá-lo, mas simplesmente comunicar algo que não nos fez bem,
Por exemplo, quando uma mulher não gosta de determinada atitude do marido e lhe diz:
- Você me magoou, você fez isso e aquilo para mim!

Um homem sempre vai ouvir tais palavras como cobrança e reprovação. Sua atitude primária será atacar para defender-se do golpe. 
Ele certamente dirá algo do tipo:
- Mas foi você quem provocou, você vive fazendo tudo errado.

E aí a mulher vai se sentir ameaçada, culpada e terá pronta, na ponta da língua, inúmeras outras acusações e a conversa virará uma discussão.

Mas, se ela souber mostrar ao marido como se sentiu sem acusá-lo, a conversa pode transformar as atitudes do marido, e as dela também, porque ambos conversarão em amor.

Ela poderia abordar a questão dizendo como se sentiu em relação ao que o marido fez, em vez de logo acusá-lo. Assim:
- Querido, eu me senti profundamente magoada por aquela atitude que você teve.

O homem não vai ouvir uma acusação, mas um sentimento que a mulher teve e ficará desarmado. A mulher falou do que sentiu, não do que ele fez.

Um casamento feliz não vem pronto. É necessário construí-lo dia após dia, com muita sabedoria, paciência e perdão. 

Agindo assim, você estará demonstrando o mais profundo amor por seu cônjuge.

Experimente amar mais com atitudes do que com palavras. 

Vai que dá certo, né?

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Relacionando-se com um filho

Faz poucos dias que meu filho (3 anos e 1 mês) parou de pedir que ficasse com ele na escola e parou de chorar no portão na hora de entrar. 

Nos primeiros dias a coordenadora pediu-me que entrasse com ele até a sala, para que se adaptasse à escola e amigos novos. 

Aos poucos minha entrada foi ficando mais curta, já não ia até a porta da sala, ficava no meio da calçada e, finalmente, apenas no portão.  

Durante alguns dias ele chorou bastante, agarrava-se a mim e não queria entrar, mas acabou entendendo e pelo menos há uma semana não chora mais. Ele até avisa:
- Sabe, hoje eu não vô chorá pa ficá na ixcola.

E não tem chorado mesmo. 

A professora que está no portão pega a mochila dele, segura em sua mão e o acompanha até a sala. 

Ele se afasta com um sorriso e vai acenando para mim. 

Mas hoje foi diferente e quem chorou fui eu. 

A professora pegou a mochila, colocou nas costas dele e disse-lhe:
- Pode ir Dado, a tia Pri tá lá na sala esperando você.

Ele me olhou triste, eu estava do lado de fora do portão. 

Sorriu timidamente, acenou e foi andando pela calçada que leva ao interior do prédio. 

A visão do meu menininho sozinho, andando com a mochila nas costas e aquele sorrisinho cortou meu coração. Pensei:

“Tadinho, está sozinho!” 

Mas ele pareceu não ligar muito. Foi andando devagar e eu não consigo parar de pensar naquela cena de um caminhar solitário. 

Sei que pode parecer besteira, mas a mim pareceu-me ser a primeira vez que meu menino enfrenta o mundo sem mim.

Tive ímpetos de ir ao encontro dele, segurar-lhe a mão e acompanhá-lo. 

Sei que isso o faria feliz, mas é só a primeira caminhada independente da vida dele. 

Ainda enfrentará muitas outras ao longo de sua história. 

Talvez quem ainda não experimentou a maternidade não consiga compreender o que senti naquele momento, mas quem é mãe sabe o que é sentir-se dividida entre o querer e o dever.

Pergunto-me se algum dia este sentimento de querer participar de cada passo dos filhos acaba. 

Creio que não. 

Há momentos em que caminhar ao lado deles, segurando-lhe a mãozinha, é benéfico e positivo, mas há momentos em que é necessário para a saúde emocional deles que lhes soltemos a mão e os deixemos caminhar sozinhos, que façam as próprias descobertas, enfrentem seus medos. 

Mesmo que a gente fique olhando de longe com lágrimas escorrendo pelos olhos e um aperto sem fim no peito.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O encontro

O rapaz estava triste. 

Sua mãe morrera, seu pai era bastante idoso e seu meio irmão o odiava. 

Sozinho, triste, solitário, andando a esmo pelo campo, Isaque passava seus dias. 

Seu pai, não aguentando ver o sofrimento do filho, chamou seu servo de maior confiança e enviou-lhe a procurar esposa para o filho. 

Deu-lhe instruções rígidas sobre como deveria ser a moça e o despediu. 

O filho ficou em casa, aguardando a volta do servo com sua noiva.

Os dias passavam, as horas se arrastavam e o servo não voltava. 

A ansiedade corroía as entranhas de Isaque. Saia a caminhar no campo diariamente para acalmar-se. 

Contemplava o infinito, os pássaros voavam em círculo buscando alimento e ele mantinha os olhos esperançosos na linha do horizonte.

Certo dia esta linha foi quebrada por uma sombra. 

Era uma grande caravana de camelos que se aproximava lentamente. 

Seria sua noiva que vinha ao seu encontro? 

Ele apressou o passo em direção à comitiva. 

Viu quando alguém desceu do camelo e passou a andar em passos lentos. 

Embora Isaque não soubesse ainda, mas Rebeca fazia a viagem com o coração acelerado. 

Estava ansiosa para conhecer o noivo. Ouvira notícias maravilhosas sobre ele e a família. 

Imagina como seria seu escolhido e desde então não deixara de sonhar com ele sequer uma noite. 

Ao avistar ao longe o vulto de um homem, perguntou a Eliezer, o servo que fora lhe buscar:

- Quem é aquele que vem lá?

- É meu senhor Isaque, o seu noivo.

Rebeca pulou do camelo na mesma intensidade em que seu coração saltava no peito. 

Cobriu o rosto com o véu e ficou admirando o belo jovem que se aproximava cada vez mais. 

Ele sorria. E que sorriso!

- Meu senhor!

Cumprimentou reverente o servo aproximando-se de Isaque.

– Aqui trago sua noiva, exatamente como instruiu o senhor seu pai.

Isaque caminha de encontro à noiva, sem tirar os olhos dos dela. 

Ela mantinha o rosto coberto pelo véu, como manda a tradição. 

Ele sorri e vê nos olhos da moça a resposta que desejava. 

Juntos retornam até o acampamento. Isaque a conduz para a barraca que pertencera a sua mãe e ali a ama com a intensidade que só os jovens possuem.


(baseado em Gênesis 24) 


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Desafio de Amar

O Desafio de Amar é um desafio para maridos e esposas que desejam entender e praticar o amor incondicional. Independente de como esteja seu casamento: ameaçado ou saudável, O Desafio de Amar é uma estrada que precisa ser seguida. É hora de conhecer um casamento cheio de vida e da verdadeira intimidade!
Quem assistiu o filme Prova de Fogo (dos mesmos produtores de Desafiando os Gigantes) saberá que ele foi usado na trama. O livro não é a trama do filme em si, é apenas um dos recursos usados por um dos personagens do filme – que agora poderá também ser um recurso para você usar em sua vida ou no ministério de casais de sua igreja.
Conforme proposto no filme, o livro O Desafio de Amar é feito em forma de um diário. Durante 40 dias você encontra um devocional e um desafio específico para aquele dia. Todas as leituras incluem as Escrituras, um “desafio” do dia e um espaço para anotação e verificação do progresso. Desafie-se a aceitar o desafio de amar e veja o seu casamento ser transformado para sempre.
O amor incondicional é apaixonante declarado nas cerimônias de casamento, mas raramente posto em prática na vida real. Como resultado, algumas expectativas românticas são sempre substituídas por decepções em casa. Contudo, essa situação não pode permanecer desta forma.
Ouse Amar!
http://livroslivram.com.br/o-desafio-de-amar/

Tempo, tempo, tempo...