segunda-feira, 3 de abril de 2017

Markus Zusak e Marco André Regis

Essa semana eu terminei de ler "A menina que roubava livros" (Markus Zusak). Eu ainda não assisti o filme. 

Nem sei se quero assisti-lo. Os filmes acabam reduzindo o que há de mais belo nos livros.

Gostei da história, mas o que mais chamou-me a atenção foi a narradora Morte. 

Fiquei impressionada com o dom que ela tinha de ver beleza em meio a um mundo de guerra, e de seres humanos tão maus e mesquinhos. 

No cenário da 2ª Guerra Mundial a Morte podia ver cores vibrantes nos homens e na natureza, enxergava a bondade em alguns seres humanos de quem ela carregava as almas. 

A Morte era capaz de reconhecer a beleza da vida. A beleza do mundo. 

Provavelmente minha lente para esta leitura estava impregnada pela teoria de Marco André Regis em sua obra A Magia Erótico-Herética de Rubem Alves, e vi a Morte encontrando a beleza do divino em meio ao caos! 

É possível que nós tenhamos esta mesma visão que a Morte teve na obra de Markus Zusak? 

Somos capazes de ver a beleza e reconhecer o divino mesmo em meio ao caos e à maldade?

 


A obra de Marco André Regis citada acima pode ser adquirida no seguinte endereço:
https://www.kobo.com/us/pt/ebook/a-magia-erotico-heretica-de-rubem-alves

Texto escrito em 23 de maio de 2015


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