Lágrimas que transbordam nos olhos
Refletem na vidraça a chuva que insiste em cair lá fora
Aqui dentro o coração dorido
As velhas feridas abertas novamente
A dor da rejeição
Pisando o amor próprio
Dilacerando conceitos ainda embrionários
A dor ejacula nas lágrimas
E tal qual a chuva na grama lá fora
Irriga o coração ressecado
Lágrimas que regam meu jardim ...
E a segundona passa ...
E as lágrimas vão purificando a alma
E as amizades se aproximam com seu poder curativo
E o dia enfim, termina feliz ...
Com cheirinho de sopa quentinha
E a gratidão invade
E a chuva se foi
E os brotos de esperança nascem
E a vida é bela
E já não são lágrimas de dor
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