Acredito que a vida é um eterno compartilhar. Compartilhamos amizades, amores, lágrimas, sorrisos e aquilo que somente nós sabemos existir em nós. Neste blog está um pedacinho de mim. Um pouco daquilo que acredito, sonho, sofro e desejo. Você é bem vindo a este compartilhar!
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Ainda não tenho certeza sobre a idade gestacional de meu bebê, mas estou quase certa que é sete semanas. Não há como ser mais velho, mas pode ser mais novo. Estou interessadíssima em saber como este embrião está se desenvolvendo. Como ele estará neste exato momento. Soube, por leituras que fiz, que ele já se mexe, embora eu não sinta nada.
Não sei descrever a sensação de ter uma vida crescendo de você. É inexplicável. Acho que apenas quem passa por isso pode saber do que estou falando. As mudanças vão além do corpo físico. Parece-me que cresce junto com a barriga um amor, um sentimento de ternura por alguém que ainda nem conhecemos, nem sabemos como será ou quem será. Como é possível amar quem não se conhece? Mas é....simplesmente é....
Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe.
"Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra.
Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia." Sl 139:14-16
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Desista
Desista das dores emocionais;
Desista dos traumas infantis;
Desista das culpas impostas - por você ou pelos outros -
Desista do egocentrismo doentio que envenena relacionamentos.
Crescer é abrir mão de si mesmo.
Amadurecer é também morrer para si mesmo.
Para crescer é necessário morrer e matar.
Matar sentimentos negativos que nos aprisionam.
Matar impulsos egoístas que ferem os que nos cercam.
Desistir e morrer...
Para então crescer e amadurecer.
Eis o meio para uma vida plena.
Desista dos traumas infantis;
Desista das culpas impostas - por você ou pelos outros -
Desista do egocentrismo doentio que envenena relacionamentos.
Crescer é abrir mão de si mesmo.
Amadurecer é também morrer para si mesmo.
Para crescer é necessário morrer e matar.
Matar sentimentos negativos que nos aprisionam.
Matar impulsos egoístas que ferem os que nos cercam.
Desistir e morrer...
Para então crescer e amadurecer.
Eis o meio para uma vida plena.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Mudanças...
Estive pensando sobre a diferença que a maturidade fez na minha vida. Desde muito cedo comecei a mudar de endereço. Meus pais mudaram de cidade pelo menos três vezes durante minha infância, depois, ao completar 18 anos, eu mesma inicei uma vida cigana. Durante 5 anos não tive morada certa. Mudei-me para estados diferentes, estudando, estagiando, viajando, trabalhando, evangelizando, curtindo...
Hoje, três décadas depois de meu nascimento e de milhares de kilômetros rodados por este Brasil e exterior, fiz mais uma mudança. Pela primeira vez estou sentindo o peso de não ter local fixo. Não ter uma ‘terra’ pra chamar de minha. É mais do que isso, é o estranhamento com o povo, com a cultura, com os costumes....coisas que antes eu tirava de letra, passava sem perceber, agora me são pesadas, torturantes, enfadonhas.
Acostumar-me com um novo estilo de vida, nova rotina, nova casa, fazer novas amizades, enfim, começar tudo de novo, novamente...
Creio que a juventude e a aventura andam bem juntas, mas quando a maturidade começa a chegar, ela exige um pouco mais de pé no chão, de sensatez. Passar horas com uma mochila nas costas nos aeroportos ou rodoviárias já não parece mais algo tão excitante quanto antes o era.
Agora anseio pelo momento de estar em casa, deitada sossegadamente no sofá, sem se preocupar com nada ou ninguém. Quero sossego, tranquilidade, paz. Chega de aventuras impulsivas, viagens sem destinos, vida de andarilho....quero me fixar, quero pertencer a algum lugar, a um povo, adaptar-me a uma cultura sem me preocupar em ter de esquece-la para readaptar-me a outra depois...
A vida é feita de momentos, mas também é feita de raízes.....
Hoje, três décadas depois de meu nascimento e de milhares de kilômetros rodados por este Brasil e exterior, fiz mais uma mudança. Pela primeira vez estou sentindo o peso de não ter local fixo. Não ter uma ‘terra’ pra chamar de minha. É mais do que isso, é o estranhamento com o povo, com a cultura, com os costumes....coisas que antes eu tirava de letra, passava sem perceber, agora me são pesadas, torturantes, enfadonhas.
Acostumar-me com um novo estilo de vida, nova rotina, nova casa, fazer novas amizades, enfim, começar tudo de novo, novamente...
Creio que a juventude e a aventura andam bem juntas, mas quando a maturidade começa a chegar, ela exige um pouco mais de pé no chão, de sensatez. Passar horas com uma mochila nas costas nos aeroportos ou rodoviárias já não parece mais algo tão excitante quanto antes o era.
Agora anseio pelo momento de estar em casa, deitada sossegadamente no sofá, sem se preocupar com nada ou ninguém. Quero sossego, tranquilidade, paz. Chega de aventuras impulsivas, viagens sem destinos, vida de andarilho....quero me fixar, quero pertencer a algum lugar, a um povo, adaptar-me a uma cultura sem me preocupar em ter de esquece-la para readaptar-me a outra depois...
A vida é feita de momentos, mas também é feita de raízes.....
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