quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Quando Deus diz NÃO! (Parte 2 de 4)

O CASO DO APÓSTOLO PAULO
·         Introdução:
- A nossa dificuldade com o não, está relacionada diretamente, tanto com a cultura secular como com a cultura religiosa positivista. A cultura instalou na mente das pessoas que Deus é ‘obrigado’ a responder com um “SIM” a todos os desejos que temos, ele é nosso servo. Queremos levar vantagem em tudo, inclusive em nosso relacionamento com Deus.
- Nossa expectativa maior é a de colocarmos diante de Deus tudo quanto gera desconfiança com relação ao seu caráter para que, gradativamente, Ele nos surpreenda com seu amor.
2 Coríntios 12.1-10
·         Quem foi Paulo?
- Perseguidor que virou discípulo.
- Discípulo que virou pastor/plantador de igrejas.
- Pastor que virou canal das revelações de Deus.
·         O Espinho na Carne
- Que espinho era esse?
Era algo que o atormentava grandemente.  (v.7b)
- Quem implantou esse espinho?
Satanás. (v.7c)
- Qual a intenção de satanás com isso?
Destruir Paulo. Essa é a intenção dele para cada ser humano. (João 10.10)
·         O Pedido de Livramento
- É uma reação natural.
- É um pedido legítimo
- É um clamor a ser avaliado.
·         A Pedagogia do “NÃO” ensinou Paulo sobre:
1)      A  suficiência da graça – “Minha graça é suficiente para você” V. 9a. Deus sabe que mudar a situação em que estou vivendo ou solucionar meu problema, não significa que eu serei transformado e Deus está interessado em transformar corações, não meras circunstâncias.
“A graça sempre vem: livre de pagamento, sem cordas amarradas, como oferta da casa.” Philip Yancey
“ A GRAÇA é de graça para pessoas que não merecem.” Philip Yancey
“Não há nada que possamos fazer para Deus nos amar mais; não há nada que possamos fazer para Deus nos amar menos.” Philip Yancey.
2)      A Dinâmica do Poder:
“pois meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (V.9b)
É incompatível querer seguir a vida sob meus conceitos e ao mesmo tempo agradar a Deus. É preciso despir-se de si mesmo para ser cheio de Deus. Esvaziar-se de si mesmo é condição para receber Deus.
“Uns confiam em carros, outros em cavalos, nós, porém, nos gloriaremos no Senhor.” (Salmo 20.7)
“Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece.” Filipenses 4.10-13
3)      A possibilidade da Alegria
“Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois quando sou fraco, é que sou forte.” (v.10).
Com certeza Paulo não era masoquista para se alegrar nas aflições pura e simplesmente. Ele tinha convicção que existia um ou mais propósitos nas tribulações, um destes propósitos era fortalecê-lo.
“O relacionamento com Deus não promete livramento sobrenatural das dificuldades, mas o uso sobrenatural delas.”  Philip Yancey
4)      A importância da Humildade.
“Conheço um homem em Cristo que há cartorze anos foi arrebatado ao terceiro céu”. (v.2)
Paulo fala aqui das maravilhas de alguém que conheceu, entretanto não o faz de forma pedante ou arrogante.
DEUS TEM PROMESSAS PARA OS HUMILDES.
“A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito receberá honra.” Provérbios 29.23
·         O que nos levaria a lidar com o ‘NÃO’ da mesma forma que Paulo lidou?
a.       A consciência de que Deus é Deus.
b.      A fé em seu caráter inabalável.
c.       A dependência de sua graça.
·         Para refletir e Praticar:
- Quando eu for fraco, a graça de Deus se aperfeiçoará em mim.
- Continue colocando diante de Deus tudo quanto te aflige como um espinho na carne. Isto é legítimo e aceitável.
- Substitua a tendência de buscar mais otimismo pela disposição de buscar mais a Deus em oração.





Palestra ministrada pelo Rev. Denis Hartung Vallongo na Igreja Presbiteriana de Sousas - Campinas/SP

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