A história da criação do mundo é a história da invenção da vida.
O “haja” do Criador estabeleceu a vida no Planeta Terra.
O ser humano foi criado e nele o Divino soprou vida.
Não disposto a criar robôs servis, o Criador ofereceu autonomia e liberdade às suas criaturas, mesmo sabendo que a criatura usaria tal liberdade para rebelar-se contra Ele.
Imediatamente, “antes da fundação do mundo”, o Criador resolve esse impasse e entrega-se para morrer a morte no lugar da criatura rebelde.
Em Cristo, Deus veio ensinar que Ele é o doador e o mantenedor da vida. “Nele nós somos, nos movemos e existimos”, “sem Ele, nada do que foi feito, se fez”. Ele ensinou: “eu vim para que vocês tenham vida e vida em abundância”, “Ele nos resgatou da morte para a vida”.
Nesta perspectiva, tudo aquilo que atenta contra a vida e sua dignidade, atenta contra o Criador, ou seja, é pecado. Pecado deixa de ser um mero comportamento moral e passa a ser uma ruptura na essência do ser humano.
Quando decidimos pela vida e nos dedicamos a preservar sua dignidade, estamos, finalmente, fazendo a vontade de Deus, o Criador.
Qualquer atentado à dignidade da própria vida e à vida do outro precisa ser combatido. Zelar pela dignidade da vida humana é o que nos torna mais parecidos com Cristo.
Olhando para a história de vida dEle enquanto esteve entre nós, percebemos que todas as suas atitudes e serviço foram em prol da dignidade da vida humana.
Queremos ser humanos melhores?
Então precisamos nos 'cristificar' e nos tornarmos mais e mais humanos, resgatando toda a dignidade na vida daqueles que nos cercam.
Lia Silva - 26/02/2024
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