Desde cedo tive medo de não ter a oportunidade de sentir a maternidade. Havia alguns problemas físicos que dificultavam a gestação. Antes de me casar com o Edu meus medos eram grandes. Conversamos algumas vezes sobre isso e colocamos em oração, mas para ele ficou tudo bem, pois se eu não engravidasse, poderíamos adotar sem p
roblema algum. Mas eu também queriar gerar. Oramos e imediatamente Deus nos respondeu. Foi em uma aula da Classe de Noivos da Escola Dominical. Aleatoriamente foram entregues referências com versívulos bíblicos. Cada casal deveria ler, conversar sobre o versículo e ao fim da aula compartilhar. Foi a palavra que precisávamos para acalmar nosso coração. Era o Salmo 127:3: “Herança do Senhor são os filhos, e o fruto do ventre o seu galardão.” Entendemos de imediato a promessa do Senhor. Ao fim da aula, não havia tempo para todos compartilharem. Os professores escolheram um casal a partir da referência bíblica. Quem foi escolhido para dar o testemunho, como prova de que era de fato Deus quem falava? Sim, nós dois. Fomos à frente emocionados. Havíamos conversado sobre nosso medo na noite anterior. E naquela manhã Deus nos confortava e prometia cumprir o desejo de nosso coração.
O medo voltou algumas vezes depois da promessa. Mas sempre a relembrávamos e passamos a confiar também no Salmo 128, especialmente da parte que diz: “...tua esposa no interior da tua casa será como videira frutífera; teus filhos, como rebento da oliveira ao redor da tua mesa...”. Estes dois Salmos – 127 e 128 – tornaram-se nosso mote de esperança para o futuro. Era impossível manter um medo insano diante de uma promessa tão nítida de Deus. “O amor lança fora todo o medo”. E o medo se esvaiu, pouco a pouco. Com seis meses de casamento, sem saber, eu engravidava. Foi apenas na 7ª semana de gestação que veio a certeza. A promessa se concretizara.
Estou agora na 24ª semana. São 6 meses e uma alegria indescritível. Sempre ouvi outras gestantes compartilhando sobre sua gestação, mas nunca imaginei que fosse como é. Não sei descrever, mas sei sentir. Sinto meu filho vivo dentro de mim. Sinto quando me ouve e quando ele responde à voz do pai. Não há palavras para explicar. Somente quem passa por este momento único é capaz de entender. É um verdadeiro milagre divino. Não tem nada a ver comigo, não sou eu quem faz meu filho crescer e desenvolver dentro de mim. É puramente divino.
E pensar que este menino foi um prometido pelo Senhor, faz-nos sentir mais honrados ainda. Sim, Deus não prometeu simplesmente uma gravidez. Deus prometeu filhos. E o primeiro prometido vem aí, firme e forte! Glória a Deus!
Seja bem vindo, Dado! Você é parte da promessa do Senhor para nós! Venha ao mundo e seja a luz divina a brilhar, como sinal do cumprimento da promessa de Deus!