Tu que ardes de dentro para fora,
E queimas minhas esperanças,
E varre meu futuro para longe.
Óh, dor!
Tu que tinges de cinza o sonho,
E duvidas da alegria,
Tu que me banhas em lágrimas,
E engordas o meu pranto.
Óh, dor!
Tu que chegas sorrateira,
Invades a alma,
Expandes os limites do coração
Com teus espinhos atrozes,
Quais garras sangrentas.
Óh, dor!
Tu que apagas minha luz interior,
Que encobres com tuas sombras
Cada cantinho da alma,
E me faz duvidar que mereço ser feliz.
Óh, dor!
Óh, dor!
Óh, dor!
Lia Silva
Novembro de 2024
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