Não há nada em que pensar,
Não há razão para
acreditar,
Os olhos da alma só enxergam
A escuridão do
inexpressivo.
A esperança está doente,
E o desejo já
morreu.
Os sonhos acabaram
E a vida desfaleceu.
O amor perdeu
o brilho,
Só a paixão mantém uma
Fagulha da brasa acesa,
Mas a paixão
é traiçoeira,
Pois faz o coração sangrar
E os olhos
derramarem.
Não há nada que valha a pena.
Não há pelo que
lutar
Não tem porque chorar
Nada mais vai desabrochar.
As
flores já murcharam,
E todos os espinhos já espetaram,
É só pela morte
esperar.
10.04.01.
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